quarta-feira, 28 de julho de 2010

























El Camino

Sem saber como, nem onde, passaros de penas multicoloridas em degrade cor de sol
Treinam voos rasantes deslocando todo tempo e espaço vago em um lugar
onde pequenos povos habitam, pessoas que de algum modo se tornaram dignas de estarem ali, fadas, palhaços, músicos e bobos da corte, poetas fracassados,velhos com almas de meninos,ciganas, leões e crianças...
Lugar com muralhas feitas das mais duras rochas, com imensos portões antigos, inacessível a entrada por terra, só com voos acrobáticos, que prendem olhos no ar, recebem passaportes, catapultas, e voos forçados não são capazes de passar pela barreira de guardas palhaços aéreos sem humor que cercam o lugar...
Eu? não sei voar, mas meu balão sem oxigenio girou-sol e tamanha foi a curiosidade do lugar de vida propria em saber como meu pequeno balão colorido em azul e amarelo fez a tal proeza, que me concebeu um espaço por entre campos de girassois, e o direito de não envelhecer, mudando meu nome para simplicidade de alma clara.

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